quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Plasticidade Cerebral é o conhecimento fundamental atual capaz de revolucionar a vida do indivíduo e de seu coletivo, a humanidade. Ela quem vai proporcionar um prognóstico longo, positivo e de qualidade. Ao indivíduo inteligente, atuante e comprometido com sua vida, antes de qualquer coisa, cabe oportunizar um ambiente de aprendizagem contínua, de valor, onde o cérebro é sua ferramenta principal. A vida do ser humano é movida pelo “sabor” do desafio. Como os músculos do corpo precisam de atividade física, o cérebro precisa de atividade cognitiva sistemática intencional diária, para manter-se são e motivado, focado em resultados, mantendo a chama acesa, forte, brilhante e em movimento. Somos um universo em expansão.

A Neurociência é uma ciência nova, 150 anos, resultado da transdisciplinaridade de áreas da ciência – medicina, biologia, fisiologia, física, psicologia - interessadas em vários aspectos do cérebro: função, desenvolvimento, evolução e disfunções. Embora não conste a pedagogia como uma destas disciplinas, o fato é que a estrutura cognitiva do cérebro muda de acordo com a aprendizagem. A aprendizagem é o motivo, a matéria prima da pedagogia. Temos a neurociência cognitiva como a base de toda a abordagem reducionista - método de análise do cérebro devido sua complexidade. Portanto, tudo acontece através da cognição, capacidade ativa de aquisição de conhecimento, onde aprender é a chave para a sobrevivência humana.
Dito isto, torna-se fundamental para toda a classe de ensinantes sobre a face da Terra, o estudo, pesquisa e aplicação dos avanços alcançados até aqui, pela neurociência. Faz-se necessário o engajamento destes ensinantes, assumindo efetivamente seu papel teórico-científico, na construção e evolução deste conhecimento junto aos demais pesquisadores. Paralelo a isto, é preciso disponibilizar estes avanços através de políticas públicas que apliquem o conhecimento efetivamente nas escolas de todas as faixas etárias. Trata-se de um longo percurso de educação continuada para ensinantes já atuantes no mercado de trabalho e formação dos demais que estão chegando às universidades de pedagogia.
As habilidades solicitadas aos colaboradores – funcionários - no mundo corporativo atual como criatividade, flexibilidade, resiliência, tomada de decisão, solução de situações-problema, liderança, autoconfiança, autocontrole, autoestima, são todas resultado de funções cognitivas bem desenvolvidas, habilitadas e capacitadas, possíveis apenas, através de mediação intencional de aprendizagem, realizada por ensinantes também habilitados e capacitados para tal. Hoje, o capital humano é considerado o diamante de qualquer empresa.  Sendo assim, viva a Educação Cognitiva!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



Considerando-se que a sociedade atual é a sociedade do conhecimento, onde tudo é conectado a tudo, onde a possibilidade de acesso à informação é imediata e irrestrita, observamos um planeta habitado por milhões de pessoas que acessam diariamente, minuto a minuto, informações de hoje, de agora, de ontem e do passado mais remoto.
Uma análise breve e superficial nos levaria a crer que estamos no melhor dos mundos, no melhor momento possível alcançado pela humanidade. Afinal, basta ter acesso a um computador e à internet que podemos nos conectar a tudo e a todos! Mas o dia-a-dia mostra que não é bem assim. A vida cotidiana desnuda essa idéia, trazendo à tona a realidade efetiva. O que temos é a possibilidade infinita de acesso à informação. Apenas isso. E mais, com essa perspectiva temos a existência de um sentimento coletivo e individual que gera uma ansiedade sem par levando ao surgimento e crescimento de uma sociedade de seres humanos doentes, preenchidos por transtornos de ansiedades e depressão.  A sensação é: “não dá tempo. Não consigo acompanhar”.  “Preciso ver os jornais, ler os blogs, o que estão dizendo no twitter, você viu o face? Socorro!!!!!”, e por aí vai. E por que será que isso acontece?
Acontece porque não fomos e não somos preparados para tal revolução tecnológica e disseminação do conhecimento. A educação não acompanhou. A educação permaneceu engessada nos moldes do tradicionalismo onde o professor detentor do conhecimento, deságua a informação verticalmente guela a dentro de um aluno desmotivado e sem perspectiva de atuação. E a história se repete, num ciclo vicioso: o professor de hoje, aluno de ontem, recebeu sua formação neste molde e passa adiante, perpetuando o ciclo mecanicista onde decorar é a bola da vez. Bastam alguns anos na escola pública nacional para vivenciar essa rotina. Diante de salas de aula lotadas de alunos, recursos parcos, temos um professor cansado de uma rotina estressante, acumulando aulas nos três turnos do dia e noite para somar um salário minimamente “decente”. Engraçado é que esse mesmo professor menosprezado pela sociedade é quem vai preparar o futuro dentista, engenheiro, arquiteto, médico, empresário e político. Mas essa é outra discussão, ou melhor, é mais um aspecto do mesmo tema proposto, passível de análise e reflexão.
Voltando ao cerne da questão: estamos num momento rico da sociedade mundial, similar ao vivido no início do século XX, época da revolução pré-industrial e industrial onde a massa trabalhadora era explorada categoricamente por patrões ávidos de poder e riqueza. Essa sucessão de eventos culminou numa “marcha das multidões” em busca de melhores condições de trabalho, vida e sustento de suas famílias. Ações estas, representadas por greves deflagradas em todos os cantos da sociedade. No quadro “O quarto Poder” pintado por Giuseppe Pellizza da Volpedo, em 1901, temos um retrato do cenário político que marcou a Itália e o mundo daquela época.
O que temos hoje é um cenário de acirramento das características do passado, numa sociedade capitalista, voltada para economia de mercado onde a regra é quem tem mais poder e dinheiro pode mais. Una-se isso à evolução tecnológica e científica, e chegamos ao ponto inicial de nossa análise acima descrita.  Não é preciso muito esforço para reconhecer que se faz urgente e necessária a transformação da educação para uma educação que faça a diferença. Uma educação que acompanhe as teorias psicológicas e de aprendizagem ao longo do século passado e que se torne a prática efetiva nas escolas atuais. Uma educação que não apenas ensine a ler e a escrever, mas que vá além, que ensine a pensar! O que significa isso? Significa não apenas acúmulo de conceitos e história. Significa desenvolver no professor e no aluno competências e capacidade cognitivas. Capacidades adquiridas através de um pensamento de ordem superior, ou seja, de cooperação, troca, autonomia para assumir desafios para encontrar soluções para conflitos e problemas que se estabelecem no dia-a-dia profissional e pessoal do indivíduo. Trata-se, portanto, da Educabilidade Cognitiva! Uma aprendizagem significativa mediada por um gestor/ensinante que se relaciona com um sujeito aprendente num continuum de atividade de aprendizagem. Esse aprendente, mediado pelo ensinante desenvolve portanto capacidades cognitivas fundamentais para atuação no mercado atual, promovendo sua empregabilidade através de conhecimento, criatividade, inovação, resultando na solução de situações-problema com eficácia, garantindo a produtividade da empresa em que trabalha. Essa é a chave para se obter uma educação continuada de valor, significativa e de aplicabilidade com ação e foco em resultados.
A Educação Cognitiva, como concebemos hoje, no que tange ao embasamento teórico, está pautada na Teoria Histórico-crítica, numa concepção histórico cultural, e propõe uma aprendizagem significativa na perspectiva da teoria da atividade, onde temos um sujeito ensinante e aprendente, que a partir do seu repertório cognitivo  relaciona-se com os meios social, cultural, econômico, histórico desenvolvendo, evoluindo e aperfeiçoando sua capacidade cognitiva, onde prática-teoria-prática tornam-se agentes de um processo de evolução do sujeito e do coletivo, inseridos num contexto histórico e cultural. E não é à toa que grandes empresas já entenderam que investir numa educação de qualidade significa investir no que uma empresa tem de mais precioso: o capital humano, ou seja, investir no desenvolvimento do potencial humano de cada indivíduo que compõe uma organização. Afinal, liberar a criatividade de um indivíduo significa capacitá-lo para resolução de problemas, otimização de recursos, aumento de produtividade e, portanto, aumento do lucro. No entanto, não basta que as empresas tenham compreensão da importância e alcance de uma educação de qualidade, é preciso que o Brasil tenha esta clareza e mude sua forma de investimento efetivo na Educação. Não serão os 5% do PIB investidos atualmente que possibilitarão essa mudança tão fundamental para o desenvolvimento sustentável de nossa nação. Mas sim, uma elaboração de metodologias de uma nova Pedagogia. A pedagogia cognitiva se apresentando como a pedagogia contemporânea, atual e de valor que venha corresponder a uma sociedade borbulhante e carente de formação inicial e continuada, que sirva de base para políticas públicas de aplicabilidade real e irrestrita.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O ser humano possui uma capacidade única em ser adaptar. Não fosse isso, não teria chegado até aqui. No entanto,  sua fragilidade é diretamente proporcional. Diariamente lidamos com conflitos internos e externos relacionados a tudo. E quando não existe o conflito, as ações servem para escancarar nossa fragilidade. Um olhar atento, percebe. Não há o que fazer. A vida está aí para que possamos resolver conflitos. E, a cada resolução, outro conflito se apresenta.  Daí a importância de uma educação ativa. Ou seja, desde cedo é preciso criar possibilidades para que a criança crie, reflita e produza. É preciso colocar em prática o que se tem na teoria. Basta do professor moldador. Aquele que traz a informação pronta, despeja verticalmente e lava as mãos. Num mundo como o de hoje, acelerado, com pressa, é preciso praticar a dialética, as diferentes abordagens sobre um mesmo tema. Um professor facilitador de vivências! É o retorno ao método socrático. Tá bom, pra quê tanta reflexão, afinal?
Para não permanecermos no morno, no óbvio, no já proposto.
Fala-se muito em gestão disto, gestão daquilo. Trocando em miúdos, gestão de pessoas, de negócios, do indivíduo e por aí vai, é basicamente o exercício da análise dos dados, reflexão e posterior escolha do melhor caminho, da melhor solução. Autoconhecimento também é isso. É mergulhar, reconhecer, analisar, optar, atuar. Simples assim? É, simples assim.
Azul Profundo

Lembro-te em azul profundo
A cor do mundo...
E a luz do mar!
Quero te em azul profundo
A cor da minha alma
E do meu amar
Lagrimas minhas
Que caiem em imensidão
Elas são em azul profundo
Não são de tristeza...
São de paixão
Saudades de uma...
Linda ilusão...
Em azul profundo
Esqueci a razão...

Henriqueta Lisboa

Delicado, não? Pois é. Troca de conhecimento. Minha menina de 12 escolheu este poema pra apresentar na classe. Encantei. Henriqueta foi a 1ª mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Publicou vários ensaios e poesia. Recebeu vários prêmios, entre eles, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Foi professora de Literatura na PUC MG e UFMG. Morreu em 9 de outubro de 1985 em BH. É isso.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Enquanto a gente é criança a vida parece simples.
Será?
Depende.
Qual criança? Qual infância? Qual adulto enxerga assim?
Tudo aquilo que verbalizamos sai carregado de valores e crenças que muitas vezes sequer fazemos idéia. Alguém pode dizer "a minha infância foi uma tranquilidade, brincava na rua, subia na árvore, comia fruta do pé, ia pra escola e voltava correndo pra tomar café da tarde com bolo e leite. Daria tudo para ter de novo aquela paz e sentir aquele cheiro gostoso de casa feliz e colinho de mãe. De esperar o pai no fim de tarde voltando da lida, cansado mas com sorriso nos lábios".
Outro, no entanto, pode falar "a minha, não quero nem lembrar. Todo dia meu pai chegava bêbado, batia na mãe, nos irmãos e em mim. A gente vivia com medo...hoje durmo tranquilo, tenho minha casa, meu trabalho, sou dono do meu nariz".
O que nos ensina isso? Clareia nossas idéias sobre as verdades absolutas proferidas do alto de nossa santa ignorância, porque muitas vezes, na correira do dia-a-dia nos esquecemos que aquele que está a nossa frente teve outra vida, outra história, e mais, viu e sentiu de um jeito único: o dele.
E as diferenças não acontecem apenas entre histórias obviamente distintas. O que dizer de irmãos, com os mesmos pais, mesma condição social, mesmos familiares? Cada um viu de um jeito, sentiu de outro e passou a agir e reagir e corresponder aos acontecimentos da vida de forma oposta.
Às vezes nos pegamos cobrando do outro posturas que ele simplesmente não pode ter. Acabamos exigindo de nossos pares respostas e reações coerentes e plausíveis de acordo com nossa opinião. E sofremos. E brigamos. E nos afastamos indignados com a atitude "errada, equivocada, feia até" daqueles que mais gostaríamos de ter por perto.
O que fazer? Nada.
Muitas vezes o melhor é não fazer nada. Se pelo menos conseguirmos não agredir, explodir e apenas respirar, profundamente, talvez a gente consiga acalmar, centrar, silenciar......se inspirar e encontrar um caminho melhor.
O caminho do meio.


segunda-feira, 30 de abril de 2012

"too close too crazy".
Família.
É interessante notar que, embora as pesquisas científicas apontem para a característica do vínculo e a necessidade de relacionar-se do ser humano, embora ao ser questionado ele responda "família é tudo!", não existe lugar onde façamos mais concessões.
Quem nunca teve uma vontade louca de sair com os amigos ou simplesmente de ficar em casa curtindo um filme, lendo um livro ou dormindo, mas teve que fazer presença no almoço de domingo, no casamento deste ou daquele, só para não decepcionar a esposa, o marido, a mãe ou sei lá quem? Quem nunca ouviu "o que os outros vão dizer se você sair vestida assim ou não pentear o cabelo assado". Quem já ouviu a expressão: se eu sair desta nunca mais entro noutra! referindo-se o marido no caso da mulher morrer ou de uma separação. Na maioria das vezes eles estão brincando, mas são palavras ditas, não? E quem explica o fato de exatamente com aqueles que mais amamos descontamos nossas frustrações do dia-a-dia, de nossas vidas?
Os exemplos são inúmeros. E a história se repete quando convivemos  num grupo social de qualquer natureza. Basta a proximidade, a frequência, o comprometimento inerente (inerente?!) que já estamos lá nos obrigando a fazer isso ou aquilo pelo bem de todos e felicidade geral da nação, digo, situação. E o que falar da experiência de ter e criar e educar filhos? 
Complexo. Tudo é bastante complexo. 
Mas, se as relações dão tanto trabalho, por que insistimos em tê-las? Bom, talvez porque as coisas tenham sempre dois lados, no mínimo. 
O que dizer do conforto de um colinho de quem se ama após um dia de stress no trabalho? Do sorriso maroto do filho construindo um edifício de almofadas no meio da sala? ou do sorriso da menina após a apresentação de teatro da escola, ao encontrar nosso olhar no meio de tantos outros? do abraço infinito do melhor amigo após um tempo afastado, ou na festa de formatura, ou no funeral de nosso pai?
Por essas e outras que vale à pena dividir com alguém, seja lá quem. 
E, lembre-se, para crescer e florir é preciso regar e algumas vezes podar para crescer mais forte e saudável. 
Cuidar, pessoal. Cuidar, é preciso.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Há alguns anos, quando entrei em contato com as idéias do Dr Bach, médico homeopata, bacteriologista e pesquisador que descobriu um sistema de cura natural através das flores, fiquei  impressionada com a clareza e simplicidade que ele falava sobre as emoções humanas já naquele tempo, início do século XX. Veja bem, não se trata aqui da apologia deste em detrimento daquele ou vice-versa. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", parafraseando o pai de um amigo meu que costumava dizer isso...Refiro-me à sabedoria existente no indivíduo comum, simples, que muitas vezes sequer cursou escola, formou ou possui pós, MBA ou o que for. Enfim, Dr Bach desde cedo questionava-se sobre como duas pessoas com a mesma doença ao se tratarem com o mesmo medicamento, uma vem a óbito e a outra melhora e recupera a saúde.  Sua observação o levou a conclusão que a resposta estava na forma como as pessoas encaravam sua doença, como vivenciavam suas dores. E mais, observou que as pessoas poderiam ser "divididas em grupos" de acordo com o jeito como encaravam os bons momentos também. "Numa praia, por exemplo, o pessoal vai chegando, tem aquele que sai correndo e se joga no mar, sem se preocupar com a água fria ou com o fato de espalhar água pra tudo quanto é lado, molhando todo mundo; tem o outro que chega na beirinha e vai molhando a ponta dos pés, depois os pulsos, demorando uma vida para atingir o pescoço", e poderíamos aqui imaginar e descrever inúmeras situações diferentes. E assim é. Cada um de nós vê a vida de acordo com seu próprio óculos. E, portanto, sente e age desta maneira também. Logo, não existe verdade absoluta! Não existe: estou certo e você errado. Existem formas diferentes de enxergar o mesmo fato. E o que determina isso são nossas crenças mais profundas, valores, ambiente, nossa bioquímica, o outro, o todo, a ausência, o princípio. Mas isso é outra história...só Freud explica!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"O fato é, somos programados para nos conectar. E não é à toa que perseguimos a idéia de sermos felizes para sempre". Ou, pelo menos, felizes o tanto quanto possível...
"E a resposta para felicidade está no êxito das nossas relações sociais". Melhor dizendo, na habilidade em lidar com nossas relações sociais. É o que dizem cientistas e pesquisadores, psicólogos, psiquiatras e estudiosos da mente humana.  Para quem se interessa pelo assunto, fica a dica: "As Emoções Humanas" com Dan Gilbert, psicólogo social, no GNT HD.
Pra começar do começo, falo um pouco sobre minha vida profissional.
Meu primeiro trabalho foi aos 16 anos dando aulas de jazz numa academia da minha cidade natal, Santos. Explico. Comecei no ballet aos 9 e só larguei na idade adulta. Mas a 1ª faculdade que cursei foi Psicologia. Resolvi trocar o curso para Educação Física pra entender melhor sobre aquilo que falava nas aulas. E foram muitas. Anos dando aulas de dança, ginástica e movimento.  Mas o desejo de compreensão sobre a mente humana, anseios, emoções e sentimentos permaneceu. Foi assim que me formei Practitioner de Bach e passei a atender individualmente em sessões de terapia floral. Em seguida, somei conhecimento, e cursei a especialização em psicoterapia, na escola Casuloterapia. Os atendimentos cresceram e somaram-se às palestras sobre corpo e mente e qualidade de vida. Hoje, membro da Sociedade Brasileira de Coaching, atuo como Personal & Professional Coach e continuo meu caminho profissional certa de que o conhecimento é fruto da pesquisa, da experiência de vida e, acima de tudo da observação. Como no teatro, os silêncios e as pausas são fundamentais para compreensão do verbo, da ação. Mas isso é outra história...