quarta-feira, 23 de maio de 2012

Azul Profundo

Lembro-te em azul profundo
A cor do mundo...
E a luz do mar!
Quero te em azul profundo
A cor da minha alma
E do meu amar
Lagrimas minhas
Que caiem em imensidão
Elas são em azul profundo
Não são de tristeza...
São de paixão
Saudades de uma...
Linda ilusão...
Em azul profundo
Esqueci a razão...

Henriqueta Lisboa

Delicado, não? Pois é. Troca de conhecimento. Minha menina de 12 escolheu este poema pra apresentar na classe. Encantei. Henriqueta foi a 1ª mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Publicou vários ensaios e poesia. Recebeu vários prêmios, entre eles, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Foi professora de Literatura na PUC MG e UFMG. Morreu em 9 de outubro de 1985 em BH. É isso.

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