sexta-feira, 27 de abril de 2012

Há alguns anos, quando entrei em contato com as idéias do Dr Bach, médico homeopata, bacteriologista e pesquisador que descobriu um sistema de cura natural através das flores, fiquei  impressionada com a clareza e simplicidade que ele falava sobre as emoções humanas já naquele tempo, início do século XX. Veja bem, não se trata aqui da apologia deste em detrimento daquele ou vice-versa. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", parafraseando o pai de um amigo meu que costumava dizer isso...Refiro-me à sabedoria existente no indivíduo comum, simples, que muitas vezes sequer cursou escola, formou ou possui pós, MBA ou o que for. Enfim, Dr Bach desde cedo questionava-se sobre como duas pessoas com a mesma doença ao se tratarem com o mesmo medicamento, uma vem a óbito e a outra melhora e recupera a saúde.  Sua observação o levou a conclusão que a resposta estava na forma como as pessoas encaravam sua doença, como vivenciavam suas dores. E mais, observou que as pessoas poderiam ser "divididas em grupos" de acordo com o jeito como encaravam os bons momentos também. "Numa praia, por exemplo, o pessoal vai chegando, tem aquele que sai correndo e se joga no mar, sem se preocupar com a água fria ou com o fato de espalhar água pra tudo quanto é lado, molhando todo mundo; tem o outro que chega na beirinha e vai molhando a ponta dos pés, depois os pulsos, demorando uma vida para atingir o pescoço", e poderíamos aqui imaginar e descrever inúmeras situações diferentes. E assim é. Cada um de nós vê a vida de acordo com seu próprio óculos. E, portanto, sente e age desta maneira também. Logo, não existe verdade absoluta! Não existe: estou certo e você errado. Existem formas diferentes de enxergar o mesmo fato. E o que determina isso são nossas crenças mais profundas, valores, ambiente, nossa bioquímica, o outro, o todo, a ausência, o princípio. Mas isso é outra história...só Freud explica!

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