sexta-feira, 14 de junho de 2013

GET A DOG!
Anos morando fora de Santos, impossível não se encantar com a beleza de um dia nascendo na orla da praia, nos jardins locais. Há um mês adotei uma cachorrinha e iniciei minhas caminhadas matinais com o objetivo de "gastar a energia dela" já que moro em apartamento. Acontece que na sua presença, as caminhadas ficaram mais coloridas que o habitual. Mesmo nos dias cinzas, onde a cama parece mais atraente do que o tênis, Lua que não faz necessidades em casa de forma alguma, choraminga solicitando minha disposição para cumprir a meta diária da adoção consciente. E lá vamos nós pelo canal 5 até a praia e daí até a ponta, onde a areia termina. Hoje, ao iniciar o caminho de volta, mais uma vez sou tomada por  um sentimento de felicidade e gratidão por ter escolhido viver novamente aqui, desfrutando todos os dias da tranquilidade e beleza deste lugar. Amém.

terça-feira, 9 de abril de 2013


Vivendo na era do conhecimento, o indivíduo sofre pela quantidade de informação, necessidade de reciclagem e sensação de impotência crônica para dar cabo de tanta diversidade. Esse trio gera ansiedade, tornando a vida da pessoa atrelada ao sentimento de incapacidade e inutilidade. Para resolver é preciso separar o problema em pedaços menores passíveis de manejo. Temos a tendência de generalizar as coisas. Por exemplo: "E aí, tudo bem?" - "Pô, cara, minha vida tá um inferno, no trabalho não dou conta das solicitações do meu chefe; meu casamento tá uma porcaria, não tenho satisfação em voltar pra casa, como demais, não consigo ir pra academia, tenho 3 livros inacabados. Sem falar do cartão de crédito....blá, blá, blá"
Só de ler dá um certo desconforto, não é?
Foco + pequenas ações.
Separe o nó central.
Escreva num papel as partes, priorize e monte um plano de ação de resolução com prazos e, mãos à obra!
Só de tirar da cabeça e mapear, a ansiedade diminui.
Esse passo-a-passo é simples e factível em qualquer setor da vida.

quinta-feira, 4 de abril de 2013



Esse negócio de aniversário é uma coisa interessante. Lembro de uma época que não gostava de comemorar, provavelmente na adolescência. O tempo passou, meus amores nasceram e comecei a atribuir valor à data. Após a morte do meu pai, então, nem se fala.
Hoje, ao longo desse dia lindo que é 3 de abril, recebi tanta mensagem carinhosa, tanta energia feliz que preciso verbalizar, agradecer. Na impossibilidade de abraçar vocês, fecho meus olhos, visualizo o rosto de cada um e sorrio. Cada rosto remete a um momento da minha vida, hoje reconhecidos como matéria prima de uma construção. Cada momento com pessoas amadas, virou diamante. Uno meu coração ao de vocês e agradeço. Viva!

quarta-feira, 3 de abril de 2013


Então, o dono da empresa, após anos de trabalho, sucessos e fracassos, erros e acertos, senta em sua cadeira de balanço na varanda de seu sítio no final de tarde amarelo fogo. Nhec nhec faz a cadeira ao balançar. Brisa fresca no rosto, ele respira profunda e lentamente e sem aviso nem nada, escorre uma lágrima no canto de seus olhos. Lembranças. Pessoas, abraços, risadas, brigas. Vida tecendo. "Pois é, se eu soubesse disso antes, teria falado menos, ouvido mais, acatado mais as sugestões daqueles ao meu lado diariamente no trabalho."
Veja, o conflito surge, quando um quer impor sua verdade ao outro e, muitas vezes, não se trata de ter razão. Trata-se do que é melhor na circunstância como um todo. Muitos dos problemas vividos no trabalho, nas equipes, poderiam ser resolvidos com bom senso e foco no propósito maior.
Na vida, na relação em família, também. O que fica são os vínculos, o afeto, a troca. Ser humano é bicho de conexão. É preciso respeitar a natureza. Priorizar o que importa. O resto, vem de brinde.

terça-feira, 2 de abril de 2013


Falta de concentração, na maioria das vezes, é o resultado de algumas práticas - hábitos - reforçadas diariamente, sem que tenhamos consciência das mesmas. Acabamos por sucumbir ao ritmo acelerado contemporâneo, virando peças inconscientes desta engrenagem. A saber: desorganização, acúmulo de tarefas, execução de várias ao mesmo tempo, alimentação pobre de nutrientes e rica de excessos, sono interrompido e superficial, baixa ou nenhuma prática de atividade física, ausência de vínculos afetivos de qualidade, contribuição/valores ínfima ou inexistente. Fez sentido? Então, mude. Já! Nem ontem, nem segunda. Agora. Agora é a hora certa de iniciar a prática sistemática de hábitos de valor. Comece pequeno, mas comece. Uma prática por vez e vá construindo uma vida melhor a cada dia.
Lembre-se: você é o seu melhor motivo!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

As pessoas costumam me perguntar qual o segredo do sucesso profissional. Sempre digo o mesmo: escolha uma atividade profissional que seja apaixonado e comprometa-se!
Em seguida eles dizem: só isso?
...
Comprometimento implica em foco, método, disciplina, ação. Mas, antes disso existe a escolha que deve ser pautada em missão e propósito. Estes, vão além de uma atividade profissional ou objetivo pessoal. Estão relacionados ao legado, à contribuição.
Adicione a isto, educação continuada e valor agregado constante.
Resultado?
Satisfação e plenitude profissional.
Ah, o sucesso em qualquer área de sua vida está relacionado às mesmas etapas e características.
E, lembre-se: saber e não fazer, é não saber.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Plasticidade Cerebral é o conhecimento fundamental atual capaz de revolucionar a vida do indivíduo e de seu coletivo, a humanidade. Ela quem vai proporcionar um prognóstico longo, positivo e de qualidade. Ao indivíduo inteligente, atuante e comprometido com sua vida, antes de qualquer coisa, cabe oportunizar um ambiente de aprendizagem contínua, de valor, onde o cérebro é sua ferramenta principal. A vida do ser humano é movida pelo “sabor” do desafio. Como os músculos do corpo precisam de atividade física, o cérebro precisa de atividade cognitiva sistemática intencional diária, para manter-se são e motivado, focado em resultados, mantendo a chama acesa, forte, brilhante e em movimento. Somos um universo em expansão.

A Neurociência é uma ciência nova, 150 anos, resultado da transdisciplinaridade de áreas da ciência – medicina, biologia, fisiologia, física, psicologia - interessadas em vários aspectos do cérebro: função, desenvolvimento, evolução e disfunções. Embora não conste a pedagogia como uma destas disciplinas, o fato é que a estrutura cognitiva do cérebro muda de acordo com a aprendizagem. A aprendizagem é o motivo, a matéria prima da pedagogia. Temos a neurociência cognitiva como a base de toda a abordagem reducionista - método de análise do cérebro devido sua complexidade. Portanto, tudo acontece através da cognição, capacidade ativa de aquisição de conhecimento, onde aprender é a chave para a sobrevivência humana.
Dito isto, torna-se fundamental para toda a classe de ensinantes sobre a face da Terra, o estudo, pesquisa e aplicação dos avanços alcançados até aqui, pela neurociência. Faz-se necessário o engajamento destes ensinantes, assumindo efetivamente seu papel teórico-científico, na construção e evolução deste conhecimento junto aos demais pesquisadores. Paralelo a isto, é preciso disponibilizar estes avanços através de políticas públicas que apliquem o conhecimento efetivamente nas escolas de todas as faixas etárias. Trata-se de um longo percurso de educação continuada para ensinantes já atuantes no mercado de trabalho e formação dos demais que estão chegando às universidades de pedagogia.
As habilidades solicitadas aos colaboradores – funcionários - no mundo corporativo atual como criatividade, flexibilidade, resiliência, tomada de decisão, solução de situações-problema, liderança, autoconfiança, autocontrole, autoestima, são todas resultado de funções cognitivas bem desenvolvidas, habilitadas e capacitadas, possíveis apenas, através de mediação intencional de aprendizagem, realizada por ensinantes também habilitados e capacitados para tal. Hoje, o capital humano é considerado o diamante de qualquer empresa.  Sendo assim, viva a Educação Cognitiva!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



Considerando-se que a sociedade atual é a sociedade do conhecimento, onde tudo é conectado a tudo, onde a possibilidade de acesso à informação é imediata e irrestrita, observamos um planeta habitado por milhões de pessoas que acessam diariamente, minuto a minuto, informações de hoje, de agora, de ontem e do passado mais remoto.
Uma análise breve e superficial nos levaria a crer que estamos no melhor dos mundos, no melhor momento possível alcançado pela humanidade. Afinal, basta ter acesso a um computador e à internet que podemos nos conectar a tudo e a todos! Mas o dia-a-dia mostra que não é bem assim. A vida cotidiana desnuda essa idéia, trazendo à tona a realidade efetiva. O que temos é a possibilidade infinita de acesso à informação. Apenas isso. E mais, com essa perspectiva temos a existência de um sentimento coletivo e individual que gera uma ansiedade sem par levando ao surgimento e crescimento de uma sociedade de seres humanos doentes, preenchidos por transtornos de ansiedades e depressão.  A sensação é: “não dá tempo. Não consigo acompanhar”.  “Preciso ver os jornais, ler os blogs, o que estão dizendo no twitter, você viu o face? Socorro!!!!!”, e por aí vai. E por que será que isso acontece?
Acontece porque não fomos e não somos preparados para tal revolução tecnológica e disseminação do conhecimento. A educação não acompanhou. A educação permaneceu engessada nos moldes do tradicionalismo onde o professor detentor do conhecimento, deságua a informação verticalmente guela a dentro de um aluno desmotivado e sem perspectiva de atuação. E a história se repete, num ciclo vicioso: o professor de hoje, aluno de ontem, recebeu sua formação neste molde e passa adiante, perpetuando o ciclo mecanicista onde decorar é a bola da vez. Bastam alguns anos na escola pública nacional para vivenciar essa rotina. Diante de salas de aula lotadas de alunos, recursos parcos, temos um professor cansado de uma rotina estressante, acumulando aulas nos três turnos do dia e noite para somar um salário minimamente “decente”. Engraçado é que esse mesmo professor menosprezado pela sociedade é quem vai preparar o futuro dentista, engenheiro, arquiteto, médico, empresário e político. Mas essa é outra discussão, ou melhor, é mais um aspecto do mesmo tema proposto, passível de análise e reflexão.
Voltando ao cerne da questão: estamos num momento rico da sociedade mundial, similar ao vivido no início do século XX, época da revolução pré-industrial e industrial onde a massa trabalhadora era explorada categoricamente por patrões ávidos de poder e riqueza. Essa sucessão de eventos culminou numa “marcha das multidões” em busca de melhores condições de trabalho, vida e sustento de suas famílias. Ações estas, representadas por greves deflagradas em todos os cantos da sociedade. No quadro “O quarto Poder” pintado por Giuseppe Pellizza da Volpedo, em 1901, temos um retrato do cenário político que marcou a Itália e o mundo daquela época.
O que temos hoje é um cenário de acirramento das características do passado, numa sociedade capitalista, voltada para economia de mercado onde a regra é quem tem mais poder e dinheiro pode mais. Una-se isso à evolução tecnológica e científica, e chegamos ao ponto inicial de nossa análise acima descrita.  Não é preciso muito esforço para reconhecer que se faz urgente e necessária a transformação da educação para uma educação que faça a diferença. Uma educação que acompanhe as teorias psicológicas e de aprendizagem ao longo do século passado e que se torne a prática efetiva nas escolas atuais. Uma educação que não apenas ensine a ler e a escrever, mas que vá além, que ensine a pensar! O que significa isso? Significa não apenas acúmulo de conceitos e história. Significa desenvolver no professor e no aluno competências e capacidade cognitivas. Capacidades adquiridas através de um pensamento de ordem superior, ou seja, de cooperação, troca, autonomia para assumir desafios para encontrar soluções para conflitos e problemas que se estabelecem no dia-a-dia profissional e pessoal do indivíduo. Trata-se, portanto, da Educabilidade Cognitiva! Uma aprendizagem significativa mediada por um gestor/ensinante que se relaciona com um sujeito aprendente num continuum de atividade de aprendizagem. Esse aprendente, mediado pelo ensinante desenvolve portanto capacidades cognitivas fundamentais para atuação no mercado atual, promovendo sua empregabilidade através de conhecimento, criatividade, inovação, resultando na solução de situações-problema com eficácia, garantindo a produtividade da empresa em que trabalha. Essa é a chave para se obter uma educação continuada de valor, significativa e de aplicabilidade com ação e foco em resultados.
A Educação Cognitiva, como concebemos hoje, no que tange ao embasamento teórico, está pautada na Teoria Histórico-crítica, numa concepção histórico cultural, e propõe uma aprendizagem significativa na perspectiva da teoria da atividade, onde temos um sujeito ensinante e aprendente, que a partir do seu repertório cognitivo  relaciona-se com os meios social, cultural, econômico, histórico desenvolvendo, evoluindo e aperfeiçoando sua capacidade cognitiva, onde prática-teoria-prática tornam-se agentes de um processo de evolução do sujeito e do coletivo, inseridos num contexto histórico e cultural. E não é à toa que grandes empresas já entenderam que investir numa educação de qualidade significa investir no que uma empresa tem de mais precioso: o capital humano, ou seja, investir no desenvolvimento do potencial humano de cada indivíduo que compõe uma organização. Afinal, liberar a criatividade de um indivíduo significa capacitá-lo para resolução de problemas, otimização de recursos, aumento de produtividade e, portanto, aumento do lucro. No entanto, não basta que as empresas tenham compreensão da importância e alcance de uma educação de qualidade, é preciso que o Brasil tenha esta clareza e mude sua forma de investimento efetivo na Educação. Não serão os 5% do PIB investidos atualmente que possibilitarão essa mudança tão fundamental para o desenvolvimento sustentável de nossa nação. Mas sim, uma elaboração de metodologias de uma nova Pedagogia. A pedagogia cognitiva se apresentando como a pedagogia contemporânea, atual e de valor que venha corresponder a uma sociedade borbulhante e carente de formação inicial e continuada, que sirva de base para políticas públicas de aplicabilidade real e irrestrita.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O ser humano possui uma capacidade única em ser adaptar. Não fosse isso, não teria chegado até aqui. No entanto,  sua fragilidade é diretamente proporcional. Diariamente lidamos com conflitos internos e externos relacionados a tudo. E quando não existe o conflito, as ações servem para escancarar nossa fragilidade. Um olhar atento, percebe. Não há o que fazer. A vida está aí para que possamos resolver conflitos. E, a cada resolução, outro conflito se apresenta.  Daí a importância de uma educação ativa. Ou seja, desde cedo é preciso criar possibilidades para que a criança crie, reflita e produza. É preciso colocar em prática o que se tem na teoria. Basta do professor moldador. Aquele que traz a informação pronta, despeja verticalmente e lava as mãos. Num mundo como o de hoje, acelerado, com pressa, é preciso praticar a dialética, as diferentes abordagens sobre um mesmo tema. Um professor facilitador de vivências! É o retorno ao método socrático. Tá bom, pra quê tanta reflexão, afinal?
Para não permanecermos no morno, no óbvio, no já proposto.
Fala-se muito em gestão disto, gestão daquilo. Trocando em miúdos, gestão de pessoas, de negócios, do indivíduo e por aí vai, é basicamente o exercício da análise dos dados, reflexão e posterior escolha do melhor caminho, da melhor solução. Autoconhecimento também é isso. É mergulhar, reconhecer, analisar, optar, atuar. Simples assim? É, simples assim.