quarta-feira, 3 de abril de 2013


Então, o dono da empresa, após anos de trabalho, sucessos e fracassos, erros e acertos, senta em sua cadeira de balanço na varanda de seu sítio no final de tarde amarelo fogo. Nhec nhec faz a cadeira ao balançar. Brisa fresca no rosto, ele respira profunda e lentamente e sem aviso nem nada, escorre uma lágrima no canto de seus olhos. Lembranças. Pessoas, abraços, risadas, brigas. Vida tecendo. "Pois é, se eu soubesse disso antes, teria falado menos, ouvido mais, acatado mais as sugestões daqueles ao meu lado diariamente no trabalho."
Veja, o conflito surge, quando um quer impor sua verdade ao outro e, muitas vezes, não se trata de ter razão. Trata-se do que é melhor na circunstância como um todo. Muitos dos problemas vividos no trabalho, nas equipes, poderiam ser resolvidos com bom senso e foco no propósito maior.
Na vida, na relação em família, também. O que fica são os vínculos, o afeto, a troca. Ser humano é bicho de conexão. É preciso respeitar a natureza. Priorizar o que importa. O resto, vem de brinde.

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